Resumo para Prova do Gilmar - Novas tecnologias de Redes

Senhores, como a prova de hoje envolve todo o trabalho que fizemos no semestre, relacionado a convergência de redes, então nada mais justo que mandar o pequeno (realmente minúsculo), resumo para a prova de hoje.

Abraço e sucesso.

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Nova atualização com complemento do nosso amigo Brenito

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Devido à característica territorial do Brasil, as telecomunicações tiveram um papel importante para o crescimento do país. Os Correios foram os grandes propulsores da integração nacional. Em 1852 foi instalado o primeiro telégrafo no Brasil, e após 14 anos, o Brasil possuía mais de 10.000 km de cabos de rede telegráfica passando por mais de 173 cidades, graças a Candido Mariano da Silva Rondon.

Existem basicamente dois tipos de redes de telecomunicações:

Redes de telecomunicação de Circuito -> As redes em modo circuito são aquelas que estamos mais acostumados a utilizar (meios metálicos ou ópticos). Como exemplo, podemos citar as chamadas telefônicas convencionais, que é baseada no estabelecimento, a conversação e a desconexão entre dois indivíduos utilizando-se de aparelhos telefônicos tradicionais.

Redes de telecomunicações de pacotes: Na conexão modo pacote, todas as informações necessariamente devem ser digitalizadas e após este processo elas serão fragmentadas. A cada um desses fragmentos dá-se o nome de pacote. Cada um dos pacotes, além da informação original, possui ainda outros dados que correspondem a informações necessárias para que ocorra o roteamento e outros controles dentro da rede (transporte). Essas informações adicionais à informação original recebem o nome de rótulos. Assim, no destino, esses pacotes que possuem a informação original e o rótulo são fragmentados e novamente, recuperam o formato original.

Rede de dados pode ser definida como um conjunto de computadores, equipamentos de comunicações e vários outros dispositivos eletrônicos que, de certa forma, podem se comunicar entre si e deve cumprir os seguintes objetivos:

• A informação deve ser entregue do ponto A para o ponto B de forma confiável sem perdas de conteúdo;


• Os equipamentos que formam a rede devem realizar comunicação entre si;


• Os equipamentos que formam a rede devem possuir uma identificação única que sirva para gerenciamento e diagnósticos através de um centro de controle.

As redes de dados servem basicamente para:

• Compartilhar recursos tecnológicos;


• Economizar recursos financeiros;


• Permitir acesso à informação por uma grande quantidade de usuários.

Tipos de conexão WAN

Comutação de Circuitos: A comutação de circuitos é um método de comunicação WAN em que se estabelece, mantém e termina a conexão de um circuito físico dedicado por meio de uma rede de transporte para cada seção de comunicação. Atua de forma semelhante aos enlaces ponto a ponto, em que os circuitos comutados utilizam o tipo de transmissão circuito comutado. É bastante utilizado pelas companhias de comunicações para interconexão de enlaces, sendo que sua forma de operação é muito similar à chamada telefônica normal.

Comutação por Pacotes: A comutação por pacotes é um método de comutação em WAN no qual os dispositivos da rede compartilham um único enlace ponto a ponto, para transferir os pacotes da sua origem até o destino, pela rede de transporte. A utilização do multiplex estatístico na rede permite que os dispositivos compartilhem o mesmo circuito.

Circuitos Virtuais WAN

Um circuito virtual é um circuito lógico, criado para assegurar uma comunicação confiável entre dois dispositivos de rede. Existem dois tipos de circuitos virtuais:

1. Circuitos Virtuais Comutados – SVC


2. Circuitos Virtuais Permanentes – PVC

Os circuitos são estabelecidos de forma dinâmica e por demanda, sendo alocada largura diferenciada de banda para cada um dos circuitos virtuais utilizados.

As fases de comunicação são três:

1. Estabelecimento do circuito: Quando é criado um circuito entre a origem e o destino;


2. Transferência de dados: quando os dados são transferidos entre os dois pontos;


3. Desconexão: quando é realizado o término da transferência de dados.

O estabelecimento do circuito é realizado de forma dinâmica por demanda e é terminado ao finalizar a transmissão.

Redes Inteligentes

O objetivo da rede inteligente é integrar as características e benefícios nas redes de nova geração e permitir que vários tipos de informações possam ser acessadas sem a necessidade de circuitos especiais.

As redes inteligentes consistem em nós ou nodos inteligentes suportados por comutadores e periféricos, sendo possível a realização de processamento e a comunicação entre eles nos níveis requeridos e na velocidade necessária e compatível com o meio de transmissão disponibilizado.

Rede inteligente avançada pode ser definida como uma coleção de componentes que executam funções conjuntas de comutação de chamadas e tratamento de serviços.

Protocolo:

Codec: Um programa ou um dispositivo capaz de realizar a codificação e decodificação de um fluxo de dados digital ou sinal

Tipos de Streaming

unicast = modelo centralizado à transmissão TV e rádio

multicast = modelo descentralizado à Vídeo conferência

 

H.323 é o padrão que especifica os componentes, protocolos e procedimentos para prover os serviços de comunicação multimídia em tempo real, de áudio, vídeo e dados sobre redes baseadas em pacotes, incluindo o protocolo TCP/IP.

RTP (Real Time Protocol) e RTCP (Real Time ControlProtocol) à São protocolos de sinalização de chamadas

Pilha de protocolo de um terminal H.323 utiliza como TCP H.225 e H.245 pra função de controle, T.120 té T.130 para dados e como UDP G.7xx como áudio e H.26x para vídeo (RTP), sendo o RAS como controle.

Algumas características do TCP (RFC 793)

• Orientado por conexão;


• Garante a entrega de datagramas IP;


• Executa a segmentação e reagrupamento de grandes blocos de dados enviados;


• Verifica a integridade dos dados transmitidos usando cálculos de soma de verificação;


• Executa checagem de erro para mensagens enviadas/recebidas;


• Oferece um método preferencial de transporte baseado em sessões;

Funcionamento

• Solicita estabelecimento de sessão


• Valida e devolve com + informações


• Recebe confirmação e devolve


• Valida informações e estabelece sessão


• Inicio da sessão (troca de dados)

Tree-way

Sessão

Algumas características do UDP (RFC 768)

• Não orientado por conexão;


• Entrega de pacotes sem garantia;


• Rapidez na entrega de pacotes;

Protocolos RTP/RTCP

Algumas características:

• Protocolo de Transporte em Tempo Real;


• Fornece padronização de funcionalidades para aplicativos de dados, vídeo e áudio


• Opera em redes unicast e multicast;


• Não oferece QoS (quality of service);


• Opera sobre a camada UDP/IP;


• Facilidade de implementação em outros ambientes.

H.225.0 – Protocolo de sinalização para conexões H.323.

• O H.225.0 é um sub-padrão do H.323.


• O objetivo principal do protocolo H.225.0 é a definição de mensagens para estabelecimento, controle e finalização de chamadas H.323.


• H.245 – Protocolo de controle de mídia (capacidade)


• Utilizado para troca de capacidades do terminal H.323 e criação do canais de mídia;


• As mensagens H.245 são transportadas sobre os canais de controle H.245 que são abertos permanentemente durante uma sessão.

H.261

• A recomendação H.261 descreve e especifica a codificação, multiplexação e transmissão de imagens em movimento em taxas de bits múltiplas de 64 kpbs.


• Esse padrão também é referenciado como p x 64 Kbps, onde p varia de 1 a 30 (a taxa de bits varia de 64 Kbps a 2 Mbps). Esse codec foi projetado inicialmente para linhas ISDN, que operam nesta faixa.

H.263

• A recomendação H.263 especifica a representação codificada que pode ser usada para compressão de imagem em movimento, para aplicações audiovisuais em baixas taxas de bits. Esta recomendação é uma extensão da recomendação H.261.


• O algoritmo de codificação é baseado (e muito similar) no algoritmo da recomendação H.261, com a inclusão de algumas opções de codificação para incremento de performance e mecanismos de recuperação de erro.

H.239

• A recomendação H.239 define as regras de gerenciamento dos canais de mídia adicional para terminais multimedia H.300-Series. Como dados e colaboração trabalham em paralelo com vídeo em uma conferência, permitindo suporte a estes terminais para receber e transmitir de forma simultânea tipicamente voz, vídeo e colaboração dos dados.

H.264

• Há algum tempo algumas grandes empresas pesquisaram as vantagens de um novo codec de vídeo - o H.26L ou MPEG-4 parte 10, agora oficializado como ITU-T H.264 e mais conhecido por JVT/AVC.


• A principal vantagem do JVT/AVC é reduzir para menos da metade a largura de banda necessária para transmissão de Televisão. Segundo alguns pesquisadores, possibilita a distribuição pela Internet de vídeo com qualidade de TV a taxas inferiores a 1Mb/seg.

T.120

• A recomendação T.120 governa a porção audiográfica das séries H.320,


• H.323 e H.324 e opera também com elas ou sozinha.


• A série T.120 consiste em uma série de recomendações, as quais estão resumidas na tabela seguinte. Estas recomendações, bem como outras referências relacionadas à T.120, são objetos de constantes revisões.

 

T.120 Protocolos de dados para conferência multimídia: provê uma sinopse da série T.120 (1996).

T.121 Padrão de aplicação genérico: provê uma guia para desenvolvimento de protocolos de aplicação T.120

T.122 Descrição do Serviço de Comunicação Multiponto (MCS): descreve os serviços multiponto disponíveis para fabricantes (1993).

T.123 Pilhas de protocolos para aplicações de teleconferências audiográficas e audiovisuais: especifica protocolos de transporte para vários tipos de redes incluindo POST, ISDN e LANs (1994).

T.124 Controle de conferência genérico: define as reservas de suporte de protocolos de aplicação e serviços de controle de conferência básicos para teleconferências multiponto (1995).

T.125 Especificação de protocolo de serviço de comunicação multiponto: especifica o protocolo de transmissão de dados para serviços multiponto (1994).

T.126 Protocolo para tratamento e anotação de imagem não animada: define compartilhamento de dados colaborativamente, incluindo quadro branco, compartilhamento de imagem, apresentação de imagem gráfica e intercâmbio de imagem em conferência multiponto (1995).

T.127 Protocolo de transferência de arquivo binário multiponto: define um método de troca de arquivos em uma

conferência multiponto (1995).

T.128 Protocolo de compartilhamento de aplicações multiponto: define como participantes, em uma conferência T.120 podem compartilhar aplicações locais, de forma que participantes de outra conferência possam ver a imagem da aplicação compartilhada, e usar o mouse e o teclado para controlar essa aplicação como se ela estivesse rodando localmente.

T.134 Entidade de aplicações de textos de chat: uma definição da T.121 APE para protocolo de textos de Chat.

T.135 Sistema de uso para reserva de transações com uma conferência T.120: define os protocolos reservados para

conferência em um ambiente T.120, tipicamente entre uma aplicação cliente e um sistema de agenda que reserva unidades de controle de recursos multiponto (MCUs ou “bridges”).

T.136 Como o controle de um dispositivo remoto e configuração podem ser feitos usando T.120 como protocolo de transporte.

T.140 Protocolo para conversão por meio de textos em aplicações multimídia. O protocolo para textjos de chats com T.120, vai para T.134.

OBs.: Essas anotações eu retirei do material de aulas. Qualquer novidade é sempre bem vinda ;)