Relatório da Symantec aponta aumento de 42% no número de vulnerabilidades em aparelho móveis. URLs encurtadas foram as grandes vilãs no Facebook e Twitter.
Por DÉBORAH OLIVEIRA, DA COMPUTERWORLD (visite o blog da Cumputerworld)
13 de abril de 2011 - 12h46
Em 2010, mais de 286 milhões de novas pragas virtuais foram identificadas no mundo, de acordo com Relatório de Ameaças à Segurança na Internet (Internet Security Threat Report – ISTR), elaborado pela Symantec. Os resultados foram apresentados hoje (13/4), em São Paulo, e mostram que houve aumento na frequência e na sofisticação dos ataques direcionados à s empresas.
De acordo com Paulo Vendramini, diretor comercial da Symantec, não há como identificar exatamente quantas dessas ameaças foram direcionados à s companhias, mas o custo médio para uma empresa sanar um vazamento de dados no perÃodo foi de 7,2 milhões de dólares somente nos Estados Unidos. “As perdas são enormes, e a maior delas continua sendo para a imagem da empresa”, diz.
O Brasil registrou a maior porcentagem de atividades maliciosas na América Latina, com 44%. Esse resultado tem motivo, segundo a Symantec. O PaÃs possui a maior parte de conexões de banda larga da região e de computadores comprometidos e controlados remotamente por invasores, spamers e hospedeiros de phishing. Vendramini diz ainda que o PaÃs encontra-se no topo da lista porque a aquisição de PCs e dispositivos móveis está crescendo.
Em 2009, somente nos dispositivos móveis foram identificadas 115 vulnerabilidades. No ano passado 163, incremento de 42%. “Acreditamos que haverá mais ataques dirigidos para essas tecnologias, já que há estudos que revelam que o número de dispositivos móveis será maior que o de computadores”, afirma Vendramini.
Além disso, aponta o executivo, transações financeiras realizadas a partir desses dispositivos aumentarão ainda mais as chances de ataques.
Redes sociais também são terrenos férteis para os cibercriminosos. “Isso porque, essas mÃdias crescem em popularidade e atraem grande volume de malware”, avalia o diretor comercial da Symantec. Uma das principais técnicas usadas em sites de relacionamento envolve o uso de links encurtados, prato cheio para embutir phishing, principalmente.
No ano passado, a maioria dos links maliciosos em feeds de notÃcias usou URLs encurtadas. Destes, 73% foram clicados 11 vezes ou mais.
Por DÉBORAH OLIVEIRA, DA COMPUTERWORLD (visite o blog da Cumputerworld)
13 de abril de 2011 - 12h46
Em 2010, mais de 286 milhões de novas pragas virtuais foram identificadas no mundo, de acordo com Relatório de Ameaças à Segurança na Internet (Internet Security Threat Report – ISTR), elaborado pela Symantec. Os resultados foram apresentados hoje (13/4), em São Paulo, e mostram que houve aumento na frequência e na sofisticação dos ataques direcionados à s empresas.
De acordo com Paulo Vendramini, diretor comercial da Symantec, não há como identificar exatamente quantas dessas ameaças foram direcionados à s companhias, mas o custo médio para uma empresa sanar um vazamento de dados no perÃodo foi de 7,2 milhões de dólares somente nos Estados Unidos. “As perdas são enormes, e a maior delas continua sendo para a imagem da empresa”, diz.
O Brasil registrou a maior porcentagem de atividades maliciosas na América Latina, com 44%. Esse resultado tem motivo, segundo a Symantec. O PaÃs possui a maior parte de conexões de banda larga da região e de computadores comprometidos e controlados remotamente por invasores, spamers e hospedeiros de phishing. Vendramini diz ainda que o PaÃs encontra-se no topo da lista porque a aquisição de PCs e dispositivos móveis está crescendo.
Em 2009, somente nos dispositivos móveis foram identificadas 115 vulnerabilidades. No ano passado 163, incremento de 42%. “Acreditamos que haverá mais ataques dirigidos para essas tecnologias, já que há estudos que revelam que o número de dispositivos móveis será maior que o de computadores”, afirma Vendramini.
Além disso, aponta o executivo, transações financeiras realizadas a partir desses dispositivos aumentarão ainda mais as chances de ataques.
Redes sociais também são terrenos férteis para os cibercriminosos. “Isso porque, essas mÃdias crescem em popularidade e atraem grande volume de malware”, avalia o diretor comercial da Symantec. Uma das principais técnicas usadas em sites de relacionamento envolve o uso de links encurtados, prato cheio para embutir phishing, principalmente.
No ano passado, a maioria dos links maliciosos em feeds de notÃcias usou URLs encurtadas. Destes, 73% foram clicados 11 vezes ou mais.