Foxconn pretende abrir 100 mil vagas no Brasil na área de TI. Será que temos gente qualificada?

Já não é de hoje que sabemos da defasagem de profissionais da área de TI no Brasil, porém mesmo assim, empresas como a Foxconn decidem investir pesado em tecnologia da nossa galera.


Nesta semana, a fabricante Foxconn anunciou investimentos de US$ 12 bilhões (o equivalente a R$ 18,9 bilhões) no Brasil, com o intuito de produzir o iPad e telas usadas nos dispositivos móveis. O que, de acordo com informações do ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, deverá gerar cerca de 100 mil empregos na área de TI, dos quais 20 mil apenas para engenheiros.



Existe uma preocupação, no entanto, com a falta de profissionais qualificados para preencher as atuais vagas em aberto para profissionais de engenharia no País. Nesse sentido, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) vai lançar um projeto voltado a estimular a formação de engenheiros e evitar a evasão de alunos em instituições públicas e privadas.

Informações divulgadas pela CNI mostram que, nos cursos de engenharia brasileiros, mais de 50% dos estudantes desistem da faculdade nos dois primeiros anos. Com isso, o Brasil forma menos de 40 mil engenheiros ao ano, o que está bem abaixo do índice médio de países como China e Índia, onde esse volume é de, respectivamente, 400 mil e 300 mil profissionais formados anualmente.



O projeto – intitulado Plano Nacional de Engenharia – vai ser entregue até o final de abril para o governo federal, em conjunto com uma série de propostas da CNI para aumentar a oferta de engenheiros no mercado de trabalho.

O Plano está sendo criado pelo Comitê de Engenharia da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), ligado ao Ministério da Educação e Cultura, com a colaboração da CNI.

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